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domingo, 25 de janeiro de 2009

Vértices e arestas

Todo lado tem seu lado
Eu sou o meu próprio lado
E posso viver ao lado
Do seu lado, que era meu.

E a descoberta de que a saudade era o lado de um dos lados da vida que vinha aí

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O tempo que não se pode esperar

O escuro do quarto, o barulho dos carros e os olhos estatelados. O relógio insiste entoar a velha nota repetitiva para que se lembre a quanto tempo estaria preso a esse momento. Também o motivo da inconsciência se demorar tanto a bater. Sem real perspectiva espaço-tempo o rumo se segue sem expectativas e interferências indesejáveis e incontroladas. Tudo pareceria mais rápido. Só desejava que não ligasse; ou ao menos que não soubesse que o poderia. Assim, o desejo da não-ligação seria também um não-desejo; e, desta forma, estaria em paz. Medo do constuídos às duras penas cair por terra com um simples tom de voz. E passar como um furação: de uma forma avassaladora, de uma vez, ir embora e em seguida a sensação de vazio. O risco de chegar sem pedir licença mexe na bagunça organizada e deixa o dono dernorteado. A gente se evita e se adia como sempre foi, como sempre deve ser. Caso o adiamento fosse eterno não seria de todo mal. Só queria que não ligasse, que não tentasse provar que estivesse certo. E, quem sabe poderia me entregar ao sono caso a dúvida me permita. Que o telefone não toque.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

e o fio se desenrola

Pensar que a primeira coisa notada foi um mero allstar rosa. Primeira pergunta memorável foi se sabia quebrar ovo. Todos os fatores em conjunto pra não se levar à sério conspirando o futuro distante. E foi num dia desses que a gente resolveu brincar com nós mesmos. Só que o dia em que você descobriu-se brincando eu já não sabia mais. Censurei-me e em seguida censurei-nos. Por conta disso fui censurada por você. Custou me desgarrar de tudo que me prendia até então. Quando eu quis, e a certeza veio, você não queria mais. Nós julgávamos tão superiores à hipótese de nos deixarmos levar e tudo tão sob controle que mal podíamos imaginar que a única senhora do controle foi nossa brincadeira. Ela foi se enrolando e ao invés de sufocamento trouxe conforto. Faz de conta que as reais consequências eram desconhecidas e que não eram desafiadas por nós. Antes de tudo: quem era ela? Não sabia... era apenas a garota do allstar rosa (pelo menos por enquanto).