CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS »

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Como você preferir

No começo achei tudo muito curioso. O desenrolar das suas vidas a partir de então. E, sem dúvida, o jeito que cada um resolveu lidar com isso. A dispardade de sensações e fases. A intensidade e duração dos fatos. Como o tempo passou pra você numa intensidade absurda. Enquanto pra ela talvez milênios não surgiriam efeito. Torci (em segredo) pra que vocês se resolvessem. A identificação ocorreu, sem dúvida, por conta das características em comum que outrora preferia ter livre-árbítrio sobre as mesmas. Descobrir esse combo problemático quando não se pode modificá-lo é cruel. A doação, o envolvimento a ponto de que não tem nada se fazer sobre. Só a vontade de nunca saber, ou a menos ter sabido a tempo. Sabido a tempo de ter dito não... ou a tempo de parar. A tempo de saber que somos diferentes pra podermos seguir em frente. Ou talvez que somos iguais e que fosse melhor nos pouparmos de nós mesmos, como ela mesma diz. O comportamento, a cor, as músicas e os filmes... e que me poupem dos cheiros e das preferências. Ou talvez eu me poupar de tudo isso. Porque já basta. Mas não o bastar de ser suficiente, e sim o de ser demais, extremamente exessivo e doentio. Afinidade acontece entre seres humanos, afinal. Um mesmo signo, um mesmo par de sapatos caramelo, um mesmo livro de cabeceira. E quando se chega ao ponto da afinidade ser tamanha a ponto de confundir-se? A ponto de sofrer e desejar de mal a morte e querer bem ao mesmo tempo?

1 comentários:

Francisca Nery disse...

:s tenho certeza que ha muito por tras de tantas palavras.. otimo texto :) fiquei curiosa :x